quinta-feira, 29 de julho de 2010

Saudade

E hoje, o que me resta é somente saudade. Me bate uma dor forte no peito, dizendo-me que te perdi. Mas eu sei que algum dia te encontrarei. Não nessa vida, de dor e sofrimento, mas em algum paraíso. E quando olho tuas fotos e teus recados, a saudade parece doer mais. Choro desesperadamente sentindo tua falta. Você me deixou tão cedo. Às vezes acho que você não se foi, sinto tua presença bem perto de mim. Finalizarei este texto, com um trecho da canção saudade, do Diácono Nelsinho Corrêa: “Só se tem saudade do que é bom; se chorei de saudade não foi por fraqueza, foi porque amei.” O tempo pode passar, mas um dia estarei bem perto de ti, e isso é que me enche de esperanças. Um dia, voltarei a te ver, eu tenho certeza disso.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Amor

“Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver Amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.” ( I Coríntios, 13)

O mundo nos faz crer que o amor um dia foi uma chama e que por conta do ser humano, apagou-se. Não deixe essa chama que queima dentro de você apagar, por conta de todo o ódio, rancor que esse mundo te oferece. O amor é o mais lindo dos sentimentos. É através dele que nascemos e foi com ele que Deus deu seu filho único pra morrer por nós. Ah, o amor... Hoje tão vulgarizado. Não deixe que as pessoas te impeçam de amar. Ame agora, ame já. Não tenha medo de amar.

terça-feira, 27 de julho de 2010

"As tardes com um lindo crepúsculo são prenúncios de uma noite agradável, principalmente quando estamos no verão, enquanto o sol se punha no horizonte deixando o céu avermelhado, estava em meu quarto me preparando para sair na noite que começará aos poucos, como toda mulher, para mim estar bonita é pouco, ser a mais bonita é o aceitável, ajeitar meu cabelo longo com cachos nas pontas daqueles que se desenham suavemente do meio do cabelo para o final dele, daqueles cachos que dão para ser contados, colocar o perfume, de um jeito que se faça perceber mas que não seja incomodo a quem se aproxima, um belo vestido, leve, vermelho, imponente, um batom da mesma cor, e uma maquiagem fraca, afinal das contas, sou bonita para quê ficar me encobrindo de mascaras se posso mostrar meu próprio rosto, e no final aprontar a ultima parte de mim, minha alma, deixá-la aberta para encontrar àquele que realmente seja um ser humano belo, não com feições perfeitas, mas com um coração transparente, fazem anos que procuro e não acho."

(Longe da luz das estrelas, por Willy Marinho)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Infância

Lembro-me dos tempos da minha infância, onde nada era problema, era tudo divertimento. Lembro das brincadeiras inocentes, das conversas sem nenhuma maldade, dos gestos, sorrisos... E hoje, tudo isso virou apenas recordações. Não de uma infância cuja essência foi esquecida, mas sim trocada por pensamentos e atitudes de até então gente grande. Uma das coisas que recordo, é o amor puro que temos na infância. Aquele amor que nenhum mal faz. E hoje, me deparo com vários outros sentimentos. Raiva, mágoa, ódio, rancor, e tudo isso não pára, só aumenta a cada dia que passa. Dei-me conta de que minha infância passou, e que agora são mais responsabilidades. Virei gente grande, aquela tão temida por mim na infância. A única coisa que não perderei é a minha criança interior. Pois, nela procuro um refúgio que nenhum adulto pode me oferecer.

domingo, 25 de julho de 2010

Medo

Esse medo que vem e vai que não me deixa em paz. Medo de perder pessoas, de perder tudo o que tenho, que conquistei até aqui. Talvez eu sinta medo pelo simples fato de não está segura. Mas a minha confiança basta. Confiar em si mesmo e em Deus é chave para aniquilar, nem que seja por um tempo, esse medo tão cruel. Sim, sinto o medo pelas pessoas. Quando seu coração bate bem rápido, e sua respiração fica ofegante, eu tenho o poder de sentir isso por você. Cada minuto, segundo, eu sinto que o mundo irá desabar sobre minha cabeça. Mas, esse medo só prova uma coisa: sou humana. Assim como sinto medo, posso acertar como também errar. Todos nós somos falhos. Não espere de mim uma pessoa perfeita sem nenhum medo, pois essa não serei eu.

sábado, 24 de julho de 2010

Julgar? Pra que?

Ao observar as pessoas, me dei conta de que todas julgam algo. Uma pessoa, uma atitude, uma coisa. Eu, como tantas outras pessoas normais, vivo nesse mundo de julgamentos. Ligar? Só os tolos ligam. Viva em paz, viva com sua consciência, só ela te julga. Enquanto meu coração bater e eu poder respirar, viverei cada dia intensamente, como eu sempre vivo. Não ligo para o que dizem de mim, faço disso mais um degrau para a minha subida. E como diz o compositor Marcelo Camelo em uma de suas lindas canções: “Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz,” só peço a todos que não tire essa minha essência, essa minha liberdade de viver do jeito que eu quero e do jeito que eu sou! Não tenham medo de ser feliz.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Felicidade


Em um dos meus dias de nostalgia, me peguei pensando sobre a felicidade. Fechei os olhos por alguns minutos, e deixei que a imaginação e os sonhos corressem soltos dentro de um enorme campo: a minha mente. Fiquei observando que tudo o que eu pensava levava a um único ponto: o de interrogação. Sentimentos, emoções, tudo isso ia além dos pensamentos, transbordava a minha alma. E quando eu pensei realmente sobre os verdadeiros motivos que nos fazem feliz, eis que vem um ponto de exclamação. Faço das palavras do grande Carlos Drummond de Andrade, as minhas: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.” Daí, voltei à vida real, e trouxe comigo, de meus sonhos e pensamentos delirantes, a felicidade, seja ela com ou sem motivo.